O poder da informação descentralizou. Hoje ela é rápida, ultrapassa barreiras territoriais e linguistica e faz com que qualquer um em qualquer lugar com um simples aplicativo móvel poste mensagens e arquivos com rapidez superior a de veículos de comunicação.
Essa foi a grande contribuição da internet que democratizou a informação e ampliou seu acesso ao alcance de todos.
Pesquisa realizada pelo Google Zeitgesit (lista conteúdos mais procurados na internet) mostrou que entre os assuntos mais pesquisados em 2009 estão twitter, facebook e torpedo grátis.
E outro estudo do Ibope Mídia indica que 54% da população acessa a internet e desse montante 83% entra na internet semanalmente.
Isso apesar da banda larga no país ser 24 vezes mais cara do que nos Estados Unidos e ser usufruída por uma pequena parcela da população com maior concentração de renda e estudo.
O acesso da web só se torna universal quando o público-alvo são os jovens. Eles chamados de nativos digitais –nasceram depois dos anos 80, são multitarefa e se sentem á vontade com a linguagem digital – passam em média 70 horas mensais conectados e desse total 13 horas são destinadas as redes sociais.
Outro instrumento que facilita o acesso a rede de computadores são os celulares, responsáveis por 66% das navegações que não acontecem em computadores.
E como essa revolução que os meios de comunicação tem que se adequar, se quiserem que seus conteúdos cheguem á próxima geração. No governo por exemplo, agentes públicos começam a utilizar tecnologias moveis, os chamados m-gov (mobile goverment). O sistema consiste na utilização de aplicativos móveis como o celular para enviar informações da instituição.
Começando a trabalhar com essa realidade, o Memorial preparou projetos que ajudem o cidadão a se capacitar para participar das decisões políticas que lhe afetam.
A coleção Pedro Costa, por exemplo será disponibilizada no formato e-book sem nenhum custo para que o munícipe possa baixar os livros em seu computador ou celular. Outros produtos como o mangá legislativo e a revista histórica da Câmara estarão em formato eletrônico, além da versão impressa. E os documentários e programetes serão postados no blog e exibidos pela TV Câmara. Isso além da criação de um portal do Memorial.
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