De acordo com o livro "São Francisco das Chagas de Taubaté",a cidade de Piranga teve como principal fundador João Siqueira Afonso, que por volta de 1704 descobriu ouro na região de Guarapiranga. Já a lei municipal 979/97 definou e regulamentou a data oficial de Piranga como 08 de dezembro de 1695. Outra fonte (site oficial da prefeitura de Taubaté) cita Antônio Siqueira Albernaz como fundador da cidade em 1700.
Descoberta por bandeirantes paulistas, chefiados por Bartolomeu Bueno da Siqueira, foi a Sétima Vila criada no Estado, em 1715, no ciclo do ouro, e elevada à cidade em 1855. A casa à esquerda seria do bandeirante paulista que residiu também em Taubaté, Borba Gato.
Sabará ou Sabaraboçu serviu de passagem para a tropa do taubateano Bartolomeu Bueno da Veiga em 1674. Veiga passou pela região um pouco antes da bandeira de Fernão Dias, que por fixar-se na região sob o comando de Borba Gato - seu genro - é considerado fundador de Sabará.
A cidade foi fundada entre 1702 e 1706 pelo bandeirante Antônio Dias, que havia abandonado Ouro Preto pela escassez aurífera e ido minerar no Rio Piracicaba. No município, Dias recebeu a patente de guarda-mor das minas da região e foi enterrado junto ao altar da igreja matriz.
O núcleo original de Itabira foi fundado pelos irmãos Salvador de Faria Albernaz e Francisco Albernaz, bandeirantes de Taubaté. Cidade natal do escritor Carlos Drummond de Andrade, o município é um dos principais pontos de escavação de mineradoras à procura de ouro. Sobre essa atividade, o ilustre poeta itabirano escreveu "Urubus na janela", como nos contou Solange - pesquisadora e coordenadora do Memorial Drummond.
A cidade de Ouro Preto foi fundada em 1699 pelo bandeirante taubateano Antônio Dias de Oliveira com a participação de padre João de Faria Fialho, Manuel Garcia Velho, entre outros. O núcleo formado por Antônio Dias foi capital da Província até 1827, quando a sede do governo passou a Belo Horizonte.
A equipe do Memorial acompanhou no dia 16 de julho o "Dia de Minas", festividade em qua a capital mineira é transferida simbolicamente para Mariana - fundada em 1696 pelos taubateanos Salvador Fernandes Furtado e Miguel Garcia. No evento, cinquenta e nove pessoas foram homenageadas e receberam a comenda do dia de Minas. A cada ano a medalha contempla personalidades que contribuiram para o desenvolvimento político, econômico e cultural do estado. Um dos homenageados foi o bispo D.Carmo Rhoden, que não pôde comparecer ao evento.
O Memorial Histórico da Câmara de Taubaté vai produzir a partir deste mês o projeto Minas de Taubaté, com objetivo de mostrar a visão mineira sobre as cidades fundadas por bandeirantes taubateanos. Três produtos estão sendo desenvolvidos pelo Memorial: documentário e exposição, que tratam do período de 1649 a 1708, passando pela fundação das cidades de Minas Gerais, a descoberta do ouro e a Guerra das Emboabas, e o e-book (livro eletrônico), que vai tratar da fundação de Mariana – a primeira cidade de Minas. Durante o mês de julho, a equipe do Memorial se dirige aos municípios de Pitangui, Itabira, Sabará, Antônio Dias, Mariana, Ouro Preto, Itaverava e Pitanga, para a captação do material que vai compor o documentário e a exposição. Esses materiais serão disponibilizados em dezembro, mês em que se comemoram os 365 anos da elevação de povoado de Taubaté e a instalação da Câmara Municipal. O projeto e o piloto já estão disponíveis aqui no blog.
A vereadora Maria das Graças Oliveira (PSB) destacou a ação social do cônego Geraldo Carlos da Silva em Taubaté, durante a solenidade de entrega do título de cidadão taubateano ao presidente da Fundação Dom José Antônio do Couto, quinta-feira, 24.
“Foi em Taubaté, em 1977, que padre Geraldo, natural de Borda da Mata (MG), tornou-se padre, pelas mãos do bispo dom Couto. Desde então, o hoje cônego contribuiu para construir um ambiente alegre e participativo nas comunidades onde atuou”, lembrou Graça em seu discurso, que citou o apelido “Gereca” como forma carinhosa de se referir ao homenageado.
Graça lembrou a primeira paróquia onde o padre atuou, na Vila São José. “O envolvimento foi tanto que ele chegou a carregar com as próprias mãos os tijolos e o cimento usados na construção da igreja.”
O talento do padre como “administrador nato” foi citado pela vereadora, que atribuiu à trajetória de sucesso dele a escolha para atuar como presidente da obra social Dom Couto, cargo ocupado há cerca de dois anos.
Os 25 anos de atuação do cônego na paróquia São Vicente de Paulo, no distrito de Moreira César, em Pindamonhangaba, foram lembrados pela vereadora, que também enlevou os dons artísticos do padre como músico e compositor.
Após receber o pergaminho simbólico, o mais novo cidadão taubateano emocionou-se ao lembrar a sua ordenação em Taubaté, local que à época “não ordenava um padre há dez anos”.
Cônego Geraldo qualificou a missão à frente da paróquia da Vila São José como “obra quase impossível” e afirmou o amor ao próximo que sempre moveu sua atuação sacerdotal. “Onde há um ambiente de amor e fraternidade, tudo vai pra frente.”
O homenageado referiu-se à Fundação Dom Couto como “organismo da Diocese para diálogo com a sociedade, que quer ser um instrumento de construção social com o ser humano como foco”.
Ao receber o título de cidadão taubateano, cônego Geraldo disse que aumenta sua responsabilidade diante da fundação, lembrando a missão de fazer de todo ser humano um cidadão, “sobretudo aqueles que vivem em situação de risco”.
O cônego presenteou as autoridades e o público - que lotou o plenário - cantando, acompanhado dos músicos do Ministério de Música da Paróquia São Vicente de Paulo.
